Hipertensão Arterial em Angola: Uma Urgência de Saúde Pública – Victor

Luanda – A hipertensão arterial, é uma condição crônica caracterizada pelo aumento persistente da pressão nas artérias, tornou-se um problema crescente de saúde pública em Angola. Este mal atinge uma parcela significativa da população e, devido à sua natureza silenciosa, pode passar despercebido até que suas complicações mais graves, como acidente vascular cerebral (AVC) comumente chamado de TROMBOSE, insuficiência cardíaca ou renal, já estejam presentes. Em um país onde os desafios de infraestrutura e acesso à saúde são evidentes, a hipertensão arterial agrava ainda mais a crise de saúde pública, e seu controle exige uma intervenção coordenada, tanto no nível do governo quanto no da população.

Fonte: Club-k.net

 Fatores Contribuintes para o Aumento da Hipertensão em Angola

Nos últimos anos, Angola tem passado por rápidas mudanças sociais e econômicas, resultando em um estilo de vida cada vez mais ocidentalizado. Com a urbanização acelerada, a alimentação inadequada e o aumento do sedentarismo têm se tornado fatores determinantes no crescimento dos casos de hipertensão. As dietas ricas em sal, açúcar e gorduras saturadas, combinadas com a falta de exercícios físicos regulares, estão diretamente relacionadas ao aumento da pressão arterial. O consumo excessivo de álcool e o tabagismo também são práticas cada vez mais comuns entre a população jovem e adulta, o que agrava o quadro geral.


Além disso, a falta de conscientização sobre a doença e a limitada educação em saúde fazem com que muitos angolanos não compreendam os perigos da hipertensão até que as complicações sejam graves e, muitas vezes, fatais.


A Gestão da Hipertensão pelos Serviços de Saúde
Os serviços de saúde em Angola enfrentam desafios significativos na gestão de doenças crônicas, como a hipertensão. Embora existam algumas políticas de saúde que tentam abordar a questão, na prática, o sistema de saúde pública ainda luta para fornecer serviços adequados e contínuos para o diagnóstico, monitoramento e tratamento dessa condição. A falta de acesso a exames periódicos e a medicamentos acessíveis é uma realidade para grande parte da população, especialmente nas áreas rurais e nas periferias urbanas, onde os serviços de saúde são escassos.

Jose Juliano

Jose Juliano

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