• Repoter 11
• 14 Nov, 2021

Os mercados de ações são locais onde investidores individuais e institucionais se reúnem para comprar e vender ações — partes de propriedade de empresas. Tradicionalmente, essas negociações aconteciam fisicamente em bolsas, como a Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE) ou a Bolsa de Valores de São Paulo (B3). No entanto, hoje em dia, esses intercâmbios ocorrem predominantemente de forma digital, através de plataformas eletrônicas que funcionam em tempo real e permitem transações em questão de segundos.

As bolsas de valores operam como ambientes regulamentados que garantem a transparência e a segurança das negociações, servindo de ponte entre empresas que buscam capital e investidores que procuram retorno financeiro. Quando uma empresa deseja levantar recursos, ela pode emitir ações por meio de um processo chamado oferta pública inicial (IPO), tornando-se uma companhia de capital aberto.

Os investidores compram ações com a expectativa de que seu valor aumente com o tempo, o que pode ocorrer devido ao crescimento da empresa, ao pagamento de dividendos, ou à especulação de mercado. Por outro lado, também correm o risco de perder dinheiro caso o desempenho da empresa ou a confiança no mercado diminuam.

Atualmente, o acesso ao mercado de ações está mais democratizado. Plataformas online e corretoras digitais permitem que qualquer pessoa com acesso à internet possa investir com valores relativamente baixos, o que impulsionou o crescimento dos investidores de varejo em muitos países. Paralelamente, inteligência artificial, algoritmos e operações automatizadas também têm transformado o perfil das negociações, tornando os mercados mais dinâmicos e, por vezes, mais voláteis.

Além de ações, esses mercados também negociam outros ativos, como opções, ETFs, fundos imobiliários e derivativos, tornando-se um pilar essencial da economia moderna ao refletir a confiança dos investidores nos rumos políticos, económicos e corporativos do mundo.