• Repoter 11
• 13 Oct, 2021

O entretenimento, mais do que uma simples forma de lazer, constitui um dos pilares fundamentais da cultura contemporânea, influenciando diretamente os modos de vida, os comportamentos sociais, os discursos políticos e a economia global. Ao longo da história, ele tem assumido diferentes formas — desde os rituais teatrais das civilizações antigas até os complexos ecossistemas de streaming, redes sociais e realidade virtual da atualidade. O que permanece constante é sua capacidade de capturar a atenção coletiva, transmitir valores simbólicos e moldar identidades.

Na era digital, o entretenimento tornou-se ubíquo, atravessando fronteiras geográficas, culturais e linguísticas. Plataformas como YouTube, Netflix, TikTok e Spotify transformaram os modos de produção, distribuição e consumo de conteúdos culturais, descentralizando os meios tradicionais de comunicação e possibilitando o surgimento de novos criadores, influenciadores e públicos.

Além disso, o entretenimento se entrelaça cada vez mais com a tecnologia, especialmente com o uso da inteligência artificial, da realidade aumentada e da gamificação, criando experiências imersivas e interativas. A popularização de ambientes como os metaversos, por exemplo, aponta para um novo estágio da cultura do espetáculo, onde o público já não é apenas espectador, mas também agente criador e participante ativo.

No campo econômico, a indústria do entretenimento movimenta bilhões de dólares anualmente, sendo um dos setores que mais cresce globalmente. Ela também tem um impacto relevante na geração de empregos, no turismo cultural, na diplomacia cultural e na construção da imagem internacional dos países.

Por fim, o entretenimento possui uma dimensão profundamente política e educativa. Filmes, músicas, jogos e programas de televisão frequentemente refletem ou contestam ideologias, representações de gênero, raça, classe e poder. Assim, analisar o entretenimento é também analisar os discursos que sustentam ou desafiam a ordem social.