Entre o Parlamento e o Povo: O Compromisso Político de Amélia Judith Ernesto com a Educação e a Saúde em Angola
Excelentíssimos Senhores Deputados, Membros do Governo, Representantes da Sociedade Civil, Caros Cidadãos e Cidadãs de Angola,
É com sentido de responsabilidade e profundo respeito pelo povo angolano que me coloco diante de vós para reafirmar o compromisso político que assumo não apenas com o mandato que exerço na Assembleia Nacional, mas, acima de tudo, com os direitos e aspirações legítimas dos cidadãos deste país.
Entre o Parlamento e o povo, há uma ponte que não pode ser quebrada. Essa ponte é construída com escuta ativa, trabalho parlamentar sério, dedicação ao bem comum e atenção permanente às necessidades mais urgentes da população.
Entre essas necessidades, a educação e a saúde permanecem, inquestionavelmente, no centro das nossas maiores preocupações não por serem simples promessas eleitorais, mas por serem direitos constitucionais, bases do desenvolvimento humano e motores para a transformação estrutural de Angola.
1. Educação: Pilar para a Justiça Social e o Progresso Nacional
Não há país que se afirme soberano, livre e desenvolvido se negligenciar o investimento em educação. A nossa juventude exige mais do que palavras: exige acesso a uma educação de qualidade, professores capacitados, escolas funcionais e currículos que dialoguem com o presente e antecipem o futuro.
A educação não pode continuar refém de desigualdades regionais, de estruturas obsoletas ou de falta de vontade política. Por isso, defendo: o reforço do orçamento da educação como prioridade nacional; a formação e valorização contínua dos professores como base para melhorar a qualidade do ensino; a expansão da rede escolar nas zonas rurais e periféricas, onde ainda se estuda debaixo de árvores ou em salas improvisadas; e a integração do ensino técnico-profissional como alternativa concreta para a empregabilidade e o empreendedorismo juvenil.
Angola precisa de uma geração que pense, que crie, que transforme e isso começa nas salas de aula.
2. Saúde: Direito Fundamental e Condição para a Vida Digna
A saúde é o bem mais precioso de qualquer nação. Quando falamos de hospitais sem medicamentos, de maternidades sem condições e de profissionais mal remunerados, falamos de uma crise que fere a dignidade humana.
A minha luta no Parlamento tem sido clara e contínua: por um sistema nacional de saúde que funcione para todos, sem distinção entre as grandes cidades e o interior do país. Defendo: a dignificação dos profissionais de saúde, que muitas vezes trabalham em condições extremas, com salários insuficientes e escasso reconhecimento; o reforço dos centros de saúde primários como porta de entrada do cidadão ao sistema; o investimento na medicina preventiva, com foco em campanhas de vacinação, combate às doenças endêmicas e educação sanitária nas comunidades; e o reconhecimento da ligação direta entre saneamento básico, acesso à água potável e saúde pública.
Onde há esgoto a céu aberto, há risco. Onde falta água, há doença. E onde o Estado se ausenta, a dor do povo se multiplica.
3. Uma Voz Presente, Uma Escuta Atenta, Um Mandato com o Povo
A minha atuação política não se limita ao plenário da Assembleia. Ela nasce nas ruas, nas comunidades, nos encontros com mães, professores, enfermeiros, jovens e líderes tradicionais. Levo comigo as suas vozes e transformo as suas inquietações em projetos, propostas e posicionamentos públicos.
Acredito que governar é servir, e legislar é responder com clareza, coragem e competência aos desafios do nosso tempo. Continuarei a estar presente, com humildade e firmeza, ouvindo, aprendendo e lutando porque Angola merece mais. O povo exige mais. E juntos podemos alcançar mais.
Uma Angola educada e saudável é uma Angola mais livre, mais consciente dos seus direitos e mais preparada para se reinventar.
